domingo, 8 de fevereiro de 2015

Pedir desculpas faz parte das boas maneiras



Capítulo "Desculpe" extraído do livro Método de Boas Maneiras do escritor DeRose

A utilização do pedido de desculpas pode evitar até 90% dos conflitos entre amigos e desconhecidos. Só não funciona tão bem entre familiares, mas mesmo assim atenua bastante as tensões.

Deve ser utilizado não apenas quando você cometer algum erro, mas também quando outros os cometerem. Alguém lhe dá um esbarrão, você tem a certeza de que a culpa foi do outro, contudo, diz-lhe: “desculpe”. O outro provavelmente dirá o mesmo. Ou se ele estiver convencido de que a culpa foi sua, dirá “não foi nada”.

Não há preço que compense a economia de saúde a curto e a longo prazo, proporcionada por evitar um confronto, seja ele com desconhecidos, com amigos ou com familiares.

Então, vamos proceder a uma reeducação psicológica. Você aprendeu que quando os outros erram, eles é que têm que pedir desculpas. Agora está reaprendendo: quando você erra, pede desculpas e quando os outros erram você pede também.

Jamais diga: “você não compreendeu o que eu disse”. No lugar dessa indelicadeza, declare com solenidade: “desculpe, creio que eu não me expliquei bem”.

E numa circunstância em que assumir a responsabilidade poderia lhe custar um belo prejuízo? Se ocorrer um acidente de trânsito, você tem a certeza de que a culpa foi do outro motorista! Mas ele também tem a certeza de que a culpa foi sua… Então, que tal assumir a culpa e desculpar-se? O seguro paga. Não tem seguro? Então, não é para você que estou escrevendo. Todo o mundo tem seguro de tudo, do carro, da casa, de vida, de assistência médica. Quem não o tem é tão imprevidente que não faz sentido ler um livro destes. E não venha com a estória da falta de dinheiro que isso não convence. Bastaria comprar um carro minimamente mais barato e fazer o seguro.

E como fica a questão do direito e da justiça? Como é que você vai assumir uma culpa que não é sua? Não seria isso uma atitude meramente covarde? Ao contrário! Definitivamente, é preciso muita coragem e dignidade para assumir a sua própria culpa e, muito mais, a de outrem. Isso foi o que fizeram inúmeros santos e heróis nacionais, pessoas com um elevado sentido de compromisso humanitário a ponto de sacrificar o próprio ego e às vezes, até a vida.

Mas antes de utilizar a estratégia do pedido de desculpas, é preciso eliminar o sentimento de culpa típico das ex-colônias. Na América Latina diz-se o “desculpe-me” com humildade e inferioridade, enquanto que nos países colonizadores utiliza-se esse termo como recurso de superiorizar-se em relação à pessoa com quem se fala.

Na França aplica-se o “pardon M’sier” para chamar a atenção de alguém que tenha sido indelicado ou que tenha procedido mal em qualquer circunstância.

Na Inglaterra e outros países que falam dialetos do inglês, usa-se a forma “I beg your pardon” (eu suplico o seu perdão) para fazer uma admoestação com superioridade e elegância a quem tiver cometido uma falta, uma arrogância ou impertinência.

Em ambos os casos a pessoa que pediu perdão fê-lo de cabeça erguida, com atitude de quem estava acima do outro. Com o pedido de perdão rebaixou o interlocutor, obrigando-o a responder com uma justificativa. No caso do inglês, a pessoa fica instada a modificar sua frase anterior. Se ela havia dito, por exemplo: “O senhor retirou o objeto que estava aqui”, o “I beg your pardon” tem o poder de modificar a atitude do acusador para algo como: “Sinto muito, o que eu quis dizer foi que o senhor pode inadvertidamente ter esbarrado e deixado cair o objeto em questão”. Você nota uma flagrante diferença de postura no pedido de perdão do colonizador e no do colonizado.


Como estou lidando com um leitor que já é viajado e cosmopolita (se ainda não o é, passará a ser com a leitura dos meus livros), posso propor que assuma a postura de elevada auto-estima ao aplicar a estratégia do pedido de desculpas. Ao fazê-lo, você não estará se humilhando nem se rebaixando, mas estará pensando consigo mesmo: “Controlei a situação e dominei esse bruto que tenho diante de mim. Estou satisfeito por ter conseguido fazê-lo com uma inteligente administração de recursos. Na relação custo/benefício, poupei tempo, economizei stress e ainda contabilizei uma pessoa que pode vir a ser útil no futuro.”

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O que o conceituado chef brasileiro, Alex Atala, pensa sobre gastronomia sem carnes.


Por Alex Atala, o mais conceituado chef brasileiro, proprietário do Restaurante D.O.M. em São Paulo.


Tenho especial fascínio por esta parte da cozinha. O poder do movimento hippie, nos anos 70, influenciado por culturas ancestrais como a indiana, impregnou a cozinha vegetariana. Por causa da influência dos hippies, ela é vista até hoje, no mundo ocidental, como uma coisa de gueto, de bicho grilo. Mais um equívoco do mundo gastronômico.


Um dos momentos apoteóticos da cozinha, o macarrão com molho de tomate, é um prato 100 por cento vegetariano. Há muitas possibilidades de se fazer uma refeição rica, gostosa e criativa sem o uso de proteína animal. Berinjelas, cogumelos, alcachofras, aspargos, entre muitos outros, tem sabores fortes. As alcachofras e os aspargos são vistos com reserva pelos amantes do vinho: de tão fortes de sabor, podem cobrir notas da bebida.

Arrisco até a dizer que eu poderia abrir um restaurante no qual a falta de carne não faria a menor diferença. Pensando em algas, tomates, tubérculos, verduras, em fim, uma série de ingredientes de cozinha que não incluem carne, é possível montar uma refeição incrível.

É importante frisar que todas as cozinhas incluem pratos vegetarianos e que a carne não faz falta nenhuma em uma refeição. Se pararmos para pensar, poderíamos reduzir bastante a quantidade de carnes que ingerimos. Ela não tem essa importância crucial na nossa alimentação. Não mesmo! É possível viver muito bem com uma cozinha vegetariana, e é possível chegar a notas contundentes só pensando em castanhas, queijos e todos os outros ingredientes desse universo.

A cozinha vegetariana deve ser reinterpretada. Há um espaço para isso na gastronomia atual.


Extraído do livro Escoffianas brasileiras, pag. 86.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A poesia de John Donne

John Donne: o cara para quem gosta e não gosta de poemas.
É o máximo! O poeta do amor e da morte.




"Devolve os pobres olhos que eu perdi
E que te habitam, desde que te vi.
Mas se eles já sofreram tal castigo
E tantos danos,
Tantos enganos,
Tal rigor,
Que a dor
Os fez inúteis, guarda-os contigo.

Devolve o coração que te foi dado
Sem jamais cometer qualquer pecado.
Porém, se ele contigo já aprendeu
Como se mata
E se maltrata
E se tortura
Uma alma pura,
Guarda, também, esse ex-pedaço meu.

Melhor, devolve olhos e coração,
Para que eu possa ver a traição,
E possa rir, quando chegar a hora
De te ver
Padecer
Por alguém
Que tem
Um coração como o que tens agora"

John Donne (1572-1631)
Tradução de Augusto de Campos



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

DICAS PRECIOSAS PARA VOCÊ ACORDAR BEM E ESBANJAR ENERGIA



Tão importante quanto dormir bem é acordar bem!

Espreguiçar prazerosamente, sem pressa, é uma das melhores formas de começar o dia.

Abaixo, sugerimos algumas técnicas que você pode fazer, ainda na cama, ao acordar.

Permanece de 15 a 30 segundos em cada posição.





E como tudo na vida sempre pode ficar melhor, acordar com uma boa trilha sonora pode ser ainda mais inspirador.

A nossa sugestão é Mo' Better Blues de Terence Blanchard (www.youtube.com/watch?v=agLsQx5Bj_M).

Um ótimo dia para você!
 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A CULTURA DE TRAZER UM AMIGO

Hoje está consolidada uma verdadeira cultura de cada aluno sempre trazer um amigo, um conhecido, um colega do escritório, da faculdade, do esporte, ou um familiar para conhecer o nosso trabalho. Todo o mundo gosta de ganhar presente. Pois os nossos alunos têm o hábito de dar uma matrícula no nosso Método, a qual pode mudar a vida de quem ganha esse brinde.

A filosofia do nosso trabalho é cultivar um ambiente familiar, saudável, alegre, descontraído, pleno de camaradagem. Para tanto, importa-nos crescer na direção certa.
Podemos crescer de duas formas: de fora para dentro ou de dentro para fora.
De fora para dentro é através da propaganda. Essa não é ideal para o aluno nem para o nosso trabalho. A propaganda pode trazer pessoas interessantes, mas, no meio, traria alguns que não serviriam para conviver com você.
De dentro para fora é através da indicação daqueles que já estão no nosso Método, trazendo seus amigos e familiares. Essa alternativa é bem gratificante, porque você conta com colegas de turma mais confiáveis, educados, pessoas de sensibilidade e de boa cultura como os que hoje frequentam a nossa casa.
Trazer os seus amigos para participar conosco desta maneira de viver é também reforçar vínculos de amizade e estabelecer uma convivência agradável nas atividades culturais, mostras de vídeo, degustações culinárias, atividades recreativas de fim-de-semana, viagens, cursos, eventos etc.
É assim que crescemos de forma sustentável, preservando o ambiente saudável e a seletividade natural.
Texto retirado do livro ‘Quando é preciso Ser Forte’ do escritor DeRose


domingo, 5 de outubro de 2014

ALL OVER THE WORLD



Nossos alunos têm a conveniência de conhecer e praticar em todas as *escolas do Método DeRose ao redor do mundo, exceto em sua própria cidade, sem custo algum e com a certeza de estar sempre em um ambiente acolhedor e descontraído.

*sujeito a disponibilidade de vagas

NOSSOS HORÁRIOS DE AULAS